segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Fazendo as pazes com o nosso monólito interior.

 

Fazendo as pazes com o nosso monólito interior.

 

Artigo original publicado em LinkedIn.



website Produzindo Cultura @acantizza Instagram


 

E o Oscar de melhor direção, direção de arte, ator, roteiro e também fotografia, vai para:

aprendio segredo o segredo da vida, com as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar

Canção original, não é? 

 

Analisamos juntos ao monólito, visto que o tal anda dando as caras á bater por aqui.

O Monólito ele mesmo é uma aula de design!

Como peça é inteiriça, impõe integridade, o material é denso!

Por ser maior em altura que a medida de um humano médio, e posto em pé, o monólito impõe muito respeito. É aquele personagem apresentado em contra plongée, câmera abaixo do nível dos olhos e voltada para cima, em um bang-bang no velho oeste.

E é belíssimo em sua forma, numa estética minimalista com a adequação geométrica ideal.

A peça tem força. Shoot Shoot.

Vestida numa cor metálica que reluz ao sol. Bang Bang.

 

Falemos sobre a nossa matéria, o contar estória:

Persona de origem misteriosa surge do nada como o personagem completo, em um bom ar suspense. A atmosfera vibra.

Calado, porém quando emite algum som, ensurdece! Até no vácuo!

 

Senhoras e senhores, cada um de nós tem um bom monólito para expor.

Essa parte da criança foi super valorizada pela análise, superada agora deduzindo na pedra que chora sozinha no mesmo lugar.

Nós queremos descobrir o monólito interior de cada um de vocês!

 

Há um tempo acompanho as fotografias de Vivian Maier, e li a newsletter do Thiago Dalleck sobre a história da fotógrafa de rua, oh boy.

Mas que coisa senhora Maier, tu na minha perspectiva de fan, foi um grande monólito em vida. Mas não apareceu ali parada brilhando no meio de Chicago ou de Manhattan, e ninguém em sua vida te viu brilhar com a luz do sol.

Você me derrubou. You shoot me down!

Que mistério.

Por que alguém que traz um conhecimento que alavanca a área se esconde no meio de outras pedras, quando poderia dar brilho?

Ou tomou muita pancada tentando existir, ou tem muita vergonha de portar algo tão superior, não se achando digno.

 

Bem capaz que os monólitos que estão surgindo por aqui e ai, sejam obra do tal coletivo de artistas, sabendo que o monólito, só ele, já é uma marca em uma campanha de marketing poderosa.

Contudo, no que penso agora é, que mais e mais criativos se escondem por aí levando crianças e filhos de patrões em passeios no parque, porque a humanidade é extremamente ruim em escolher aos vivos que podem brilhar numa galeria.

 

Sem o suspense na história de origens, não conheço muitos que queiram um monólito em decoração ao lado da árvore natalina.

 

Talvez a Sra. Maier em vida não gerasse tão boa impressão em se apresentando como a babá fotografa nas galerias glamorosas de arte.

Esse tal negócio de ser peão e artista é um grande suspense e não tem a forma geométrica tão agradável para impor o respeito, do artista pelo artista, e do público pelo mesmo.

Dito e feito.

 

#Oscar #direção #direçãodefotografia #ator #roteiro #fotografiaderua #MedodaChuva #design #estética #minimalista #contraplongée #bangbang #shootshoot #câmera #suspense #galeria #VivianMaier #Chicago #Manhattan #árvoredeNatal

 

Meu nome é Augusto César Cavalcanti de Souza, sou um operário que anda pelo planeta e conta estórias. Escrevo para que as pessoas sejam simples, tenham o riso leve como o dos operários nas horas pesadas e, para que viagem por lugares incríveis do planeta. No particular, escrevo para que eu me lembre das situações do trabalho e da vida, coloque aos colaboradores e aos amores na prateleira principal da casa, e porque outros que me escreveram se expondo integralmente, tornaram a minha vida mais leve.

 

Você pode acompanhar-me no:

Instagram @acantizza   

no Twitter 

no LinkedIn 

ou me enviar e-mail acantizza@gmail.com

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário