domingo, 12 de dezembro de 2010

para Charles Bukowski: meu último gole


copyright@ Charles Bukowski



Cachorros como celebridades eles foram. Estamos revirando as latas e latas
E mais latas (the cans n` cans n` cans), fuçando na ressaca,
Por todo un`altro excesso dos cestos, das Sextas, para contar nos Domingos.
Diga-me que “posso, posso, posso”, amigo J.J., quero parar.
Passei tanto dos limites, é assim sempre, cara, sempre.
Qu`eu me peço, enquanto espremo meus olhos: “Pára”!
Existe uma força após o primeiro copo maior que mil
Cavalos ou cachorros siberianos puxando o trenó.

Cara,
Hei, “how, how”, assim eu suplico, seus vira-latas,
Vocês sempre entenderam di latir: “Por favor”! “por mim” como diz uma mãe.
Você tem que parar!


Quase caí da estrada ontem, estou tão mal.


Qu`essa estrada não tem uno buon finale.
Qu`ela é tão pesada, todos nós sabemos. Quando você veio e me
Disse algo “não faça”, mas eu já estava alto como uma pipa
Quando você sabia qu`eu voltava, estava ouvindo, quem disse que não!
Ouvindo como quando escuto boa música, e ai já estou em êxtase,
Ai não adianta mais grunhir porque estou em outra. Estou alto para Terra
E baixo o suficiente para não compreender o que é existir, pra não ter nenhum passado qu`eu suporte sustentar, que me ensine o meu atual presente, e negue o próximo, já sem gosto, gole.
Ah família!, eu direi que o programa não transmite, tentarei dizer! Antes que só reste do copo o latido rouco e um corpo inanimado. Mais a angústia saída d`uma tela fria: “lamento”!

E minha família, mas distante que a sua, vai chorar. Do mesmo modo de todas as mães que perdem, vai sim, cara.


E isso eu não desejo ver.


Ontem, e nunca agora,
Foi tão gelado que os seus cachorros me lamberam.
Era quando eu soube qu`eu tive de deixar o mar,
A estrada, ver as suas e as minhas pragas sugarem
O meu sangue de novo, e escrever.
Eu desci, cara. Eu desci como já nos vimos antes haver descido.
Escoltaram-me de volta com razão e feito um rato.
Deixei o mar e estou forte. Saindo da estrada.

Agora tenho que aguentar as multas da alta velocidade.
Mas antes eu escrevi, e esse é o começo do meu rascunho.



@arquivo JJ particular

vivendo na Modernidade Líquida: um rascunho


copyright@ Zygmunt Bauman




28/05/2010.

ok vamos lá.


Começarei de modo a deixarte claro que esse não é de maneira nenhuma algun relato que se deva levar a sério. Isso não será um argumento de como se é viver num navio.
Desparte todo romantismo, distante portanto da realidade, começarei com algo leve.

Gostaria de tocar piano, assim não seria tão claro.

Viver num navio é legal. È literalmente estar andando com seus pés sobre a modernidade liquida, por mais que eu soubesse que 99,9 por cento das pessoas que eu trombasse nun corredor a balançar pelas ondas não compreenderiam a correlação que escrevi há pouco sobre viver (sociedade e si com toda a abrangência metódica e chata nisso) e a modernidade liquida. Sem La nem nehuma outra nota na melodia.

Traduziria secando Bauman, modernidade liquida: estado onde vc não sabe se aquilo que pisa vai nun instante desabar (emprego, família, cachorro ou caixa de leite sobre a mesa), tendo domicilio na Via Torino milano, Baleholey Road street irlanda or rua Pernambuco americana,
pois aqui não se fala mais em lugar mais em si. Daquilo que vc é por dentro. Isso terra nenhuma vai por no lugar. Por isso eu viajo.
Conselho: faça o mesmo se conseguir.
È tipo um clique nun link e já está! Sou alguém por um instante graças a cibe liberdade. Se completasse aquilo que te deixa balançando por dentro seria perfeito.

Não completa!
Conselho: escolha algun outro atalho entre tantos.
Mas nunca, nunca queira virar um chato escritor.

Se somente for para escrever duro, se somoente for se gabar das tripas que colheu vc em bibliotecas pelo mundo enquanto se esquecia que fora da janela corria a vida com seus mesquinhos vulgares e enfadonhos segredos, segredos escorrendo feito espuma de cerveja nun copo americano. ahhh